Chaves é um garoto pobre de
oito anos de idade que vive numa vila humilde em alguma cidade do México. O
garoto órfão chega na vila aos quatro anos de idade, onde conhece uma gentil
senhora na qual lhe pega para criar: a gentil senhora da casa n°8. Chaves é
um garoto esperto, brincalhão e muito companheiro de Quico, e Chiquinha, nas
quais quando juntos, colocam a vila de cabeça para baixo! Ele, como todo
menino, sonha em algum dia ser jogador de futebol. Brinca com seu bilboquê
feito com uma lata de molho de tomate e toco de madeira. Ao contrário do que
muitos pensam, Chaves não mora dentro de seu famoso barril. Ali é apenas o
seu “esconderijo secreto” quando quer escapar de apanhar do (inesquecível)
“Senhor Madruga”. Bolaños quando criou o seriado, não tinha como principal
alvo, crianças, mas sim as autoridades do mundo todo, pois criara o seriado
inspirado na pobreza de crianças das favelas latino-americanas, que sofriam
a ainda sofrem por desigualdade social preconceito e a rejeição dos próprios
países onde estão
localizadas. Devido a sua pobreza, Chaves é obrigado a trabalhar desde de
cedo, aos oito anos de idade, já tinha trabalhado como garçom, engraxate,
jornaleiro e vendedor de sucos, varredor do pátio da vila e de apanhar
garrafas. Com seu jeito meigo, carinhoso e brincalhão, Chaves “sem querer
querendo”, cativou todos os países nas quais já foram exibido. E continua
até hoje, a nos roubar boas gargalhadas com suas “peraltices preparadas” em
meio a dias tão turbulentos. Chaves continua presente em nossas vidas com
suas boas velhas e inocentes brincadeiras há tanto tempo, nos arrancam
fortes e boas gargalhadas. Por mais que Chaves sofra por não ter o que
comer por muitas vezes, por mais que apanhe do “Senhor Madruga”, que tenha
que trabalhar desde pequeno, Chaves não perde seu jeito inocente, carinho,
cativo, humilde de ser. E vendo tudo o que acontece no mundo, Chaves
alimenta dentro de sí um sonho maior que o de ser jogador de futebol: O de
um mundo melhor, onde não haja desigualdade social, racismo e
desumanidade... |